sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Com formatura de 34 Psicólogos Policiais, PC terá 81 profissionais para atendimento especializado

Florianópolis (26.02.2016) – A Secretaria de Estado da Segurança Pública, por intermédio da Polícia Civil, realizou na manhã desta sexta-feira, 26, a solenidade de formatura de 34 Psicólogos Policiais. Com a inclusão destes novos profissionais, haverá em todas as 30 regiões policiais catarinenses profissionais autuando nas delegacias especializadas, bem como em oito municípios, cujos índices demonstram a necessidade de prestar um atendimento diferenciado.
Para o secretário César Augusto Grubba, a Segurança Pública terá um ganho significativo com a formatura destes novos profissionais. “No início de 2011, havia 18 psicólogos policiais em atividade na Polícia Civil, agora, são 81, garantindo um melhor atendimento para a sociedade”, destacou Grubba em seu discurso.
 “A partir de hoje, em Santa Catarina, não haverá nenhuma Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) sem Psicólogo Policial, além de outras unidades policiais e diretorias”, reforçou o Delegado Geral Artur Nitz. E o chefe da Polícia Civil acrescenta: “Com isto, ganha a Polícia Civil e a sociedade catarinense”.
Nitz acrescentou que, no caso das Diretorias de Polícia de Fronteira, do Interior e do Litoral, será lotado um psicólogo diretamente vinculado à coordenadoria de Saúde Ocupacional para dar suporte psicológico imediato ao policial civil, em todas aquelas situações que fizerem necessárias, visando ao bem-estar e, consequentemente, uma maior valorização profissional do policial civil.
Os psicólogos policiais civis terão uma atuação relevante nos diversos ramos da Psicologia aplicada às organizações policiais, seja como psicólogo organizacional – voltado à seleção de pessoal, à administração dos recursos humanos, avaliação de desempenho e gestão de conflitos –, seja como psicólogo clínico, voltado para o atendimento dos policiais civis, intervindo em situações de risco ou em programas regulares da Instituição. Ou ainda, de forma mais incisiva, no ambiente das Delegacias de Polícia, auxiliando a autoridade policial na busca da verdade, detectanto falsas memórias de testemunhas ou prestando apoio às vítimas de violência doméstica ou de abuso sexual. “Apoio este que se traduz em eficiência e qualidade de atendimento”, ressaltou Grubba.
O secretário reforçou que a atividade dos psicólogos policiais civis será circundada de desafios constantes, na medida em que terá o contato direto com crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade. “Nem sempre a autoria, a materialidade e as circunstâncias que envolvem determinada conduta criminosa podem ser obtidas pelos meios tradicionais das testemunhas, termos e perícias, e será nestas situações especialíssimas que a presença do profissional em Psicologia Policial com sua tecnicidade específica poderá ser a diferença entre imputar um crime a um inocente ou inocentar um autor de crime”, enfatizou Grubba.

Tanto para o Delegado Geral, quanto para o secretário da SSP ficou o desafio aos novos servidores: proporcionar assistência especializada à atividade finalística de investigação e ao bom atendimento ao cidadão minimizando a revitimização daqueles que buscam a prestação de nossos serviços.

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