quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Comissão de Leilão viabiliza prensagem de veículos em Ituporanga

Florianópolis (2.12.2015) - Uma iniciativa valorosa em Santa Catarina, provocada pelo juiz de direito da comarca de Ituporanga, foi concluída, nasegunda-feira, 30: a prensagem do primeiro lote de veículos judiciais, contendo 41 carros, 42 motos e 24 blocos de motores, gerando cerca de 40 toneladas de ferrosos após a compactação.

A ação foi possível através do Plano de Trabalho de Cooperação firmado entre Poder Judiciário, Secretaria de Estado da Segurança Pública e Ministério Público do Estado de Santa Catarina, executado pela Comissão Estadual de Leilão do Detran/SC.

Para a viabilização do projeto de prensagem dos veículos, o juiz de direito de Ituporanga, Lenoar Bendini Madalena, entrou em contato com a Comissão de Leilão e apresentou uma relação dos itens disponibilizados para prensagem.

A partir daí, iniciou-se as tratativas, os trâmites burocráticos e o trabalho prático da equipe do leilão, que consiste em avaliar e fazer um levantamento individualizado de cada veículo. Feito isso, os itens selecionados passam pelo processo de descontaminação (retirada do combustível, óleo do motor, extintor de incêndio e bateria), e por fim, o amassamento, que é efetuado pela empresa Gerdau, através de um contrato de prestação de serviços firmado com a Secretaria de Estado da Segurança Pública.

- Agradeço a parceria e o empenho de toda a equipe envolvida no processo. Dessa forma conseguimos encurtar a distância entre os poderes Judiciário e Executivo. Espero que os demais juízes se sensibilizem e façam esse acordo para limpar os pátios. Temos muitos veículos judiciais parados há décadas e dessa forma é possível dar um fim neles, fazendo a reciclagem do material prensado, um serviço relevante para toda a sociedade, frisou o juiz.

Os trabalhos foram coordenados pelo delegado de polícia Adalberto Luiz Safanelli junto à Comissão Estadual de Leilão. “Concluímos o processo com êxito. Uma parceria que proporciona benefícios para a sociedade, tendo em vista que os veículos acumulados nos pátios causam doenças e agridem o meio ambiente”, concluiu Safanelli.

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