segunda-feira, 13 de maio de 2013

Florianópolis pode ganhar Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Infrator

Florianópolis (13.05.21013) – O secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba recebeu em audiência na manhã de hoje (13) 0 desembargador  Sérgio Izidoro Heil e representantes da Coordenadoria Estadual de Infância e Juventude (CEIJ), do Tribunal de Justiça,  para tratar da instalação em Florianópolis do Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional – CIA. O projeto já é uma realidade em Minas Gerais, onde foi criado em 2008, e atende a região metropolitana de Belo Horizonte com índices de resolução significativos.
A criação do CIA/Florianópolis tem como objetivo agilizar e dar maior efetividade à jurisdição penal juvenil, tanto na área da apuração da prática de atos infracionais, quanto na aplicação e execução das medidas socioeducativas. O atendimento será feito por equipe interinstitucional, composta por Juízes de Direito, Promotores de Justiça, Defensores Públicos, Delegados de Polícia, Agentes de Polícia, Polícia Militar e funcionários da Secretaria de Assistência Social de Florianópolis.
O CIA/Florianópolis será construído em um terreno no, de propriedade do Estado, localizado aos fundos da 6ª Delegacia de Polícia da Capital. O terreno, com 3,5 mil metros quadrados, atenderia os requisitos para abrigar todos as instituições públicas  envolvidas no projeto. O CIA é uma obra será construída com recursos da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, autora de um projeto modular que é executado em todo o país pelos Estados que demonstram interesse na sua instalação.
Para o secretário César Augusto Grubba, a atuação conjunta desses órgãos preserva a dignidade dos jovens infratores ao garantir atendimento e encaminhamento individualizados. Ele entende que o projeto é viável e já fez contato com a secretaria de Estado da Administração para tratar sobre a possibilidade de uso do terreno.
O desembargador Sérgio Izodoro Heil entende que o CIA acelera a punição aos adolescentes infratores reduzindo a sensação de imunidade junto à opinião pública. “O processo criminal que demorava meses, e até anos para ser concluído, será decidido no mesmo dia em que o jovem for apreendido pelas polícias Civil ou Militar. E o segredo desta agilidade está na união, em um mesmo espaço físico, de todas as instituições que lidam com adolescentes infratores”, diz o desembargador.
Participaram ainda da audiência o Delegago Geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila; juízas Brigitte Remor de Souza May (Florianópolis), Ana Cristina Borba Alves (São José) e a assistente social Lilian Domingues, do CEIJ.


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