terça-feira, 17 de maio de 2011

SSP divulgará pesquisa sobre mapeamento de fontes de estresse nos profissionais da Segurança Pública


Florianópolis (17/05) – A Secretaria da Segurança Pública (SSP) apresenta nesta quarta-feira (18), os resultados da pesquisa Mapeamento de Fontes de Estresse em Profissionais da Segurança Pública em Santa Catarina. O estudo foi desenvolvido pela empresa BIOS - Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento Humano no Trabalho, vencedora do processo de licitação, e organizado pela Diretoria de Segurança Cidadã da Secretaria da Segurança Pública (SSP) em convênio com a Senasp – Secretaria Nacional de Segurança Pública.
A apresentação acontece a partir da 10h30, no auditório do Tribunal de Contas do Estado, com a presença do secretário da Segurança Pública, César Grubba; Coronel Cláudio Gomes, diretor de Formação e Capacitação Profissional da SSP; gestores da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil, Instituto Geral de Perícias e os diretores da BIOS e responsáveis pelo pelo trabalho.
Foram ouvidos 2.674 profissionais, entre policiais civis, militares, bombeiros-militares e servidores do Instituto Geral de Perícias, no período de novembro de 2009 a março de 2010. O estudo apontou que das 67 situações consideradas estressores no ambiente profissional, identificadas a partir de um check list, destacaram-se aquelas que estão associadas à complementação salarial – hora extra para complementação de salário, trabalho aos finais de semana e no período noturno, realização de atividades extra-policiais (“bico”) para complementação de salário.
Também constam na relação de eventos estressores a falta de reconhecimento, da chefia e da comunidade, pela realização de um bom trabalho, a fragilidade do sistema judiciário em dar continuidade aos processos de aplicação da lei aos infratores entre outros.
O objetivo deste estudo foi mapear as fontes de estresse em profissionais da Segurança Pública de Santa Catarina, com base na identificação e mensuração de eventos estressantes, estratégias utilizadas pelos profissionais para lidar com esses eventos, assim como os possíveis sinais e sintomas fisiológicos e psicológicos do estresse apontados pelos profissionais.
A expectativa é que os resultados da pesquisa colaborem na estruturação e desenvolvimento de ações de controle e prevenção do estresse ocupacional, contribuindo na implantação de programas estratégicos para a melhoria da qualidade de vida dos profissionais que atuam na Segurança Pública.
Para o secretário César Grubba, a expectativa é que os resultados da pesquisa colaborem na estruturação e desenvolvimento de ações de controle e prevenção do estresse ocupacional, contribuindo na implantação de programas estratégicos para a melhoria da qualidade de vida dos profissionais da Segurança Pública. “É um trabalho que exige controle emocional e equilíbrio das ações”, destaca o secretário.
Fpolis,. 17.05.2011
AI//SSP

3 comentários:

  1. Gostaria de entender porque nao questionaram os Agentes Penitenciário do Estado? ou será que o Estado mesmo nos Exclui???

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  2. Em resposta ao questionamento do sr. Alex Albanaes, a Secretaria de Estado da Segurança Pública esclarece que a pesquisa Mapeamento de Fontes de Estresse em Profissionais da Segurança Pública em Santa Catarina foi financiada pela Senasp - Secretaria Nacional de Segurança Pública - que exige que os gestores trabalhem apenas com os integrantes do sistema de Segurança Pública. Conforme o artigo 144 da Constituição Federal o sistema de Segurança Pública é formado por Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Perícia Criminal, no caso de SC, o nosso Instituto Geral de Perícias.


    No caso de agentes penitenciários, carreira vinculada à nova Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania, os recursos financeiros vêem de outra fonte - Departamento Penitenciário Nacional, o Depen, que deve lançar até o final deste primeiro semestre, trabalho semelhante em alguns estados da Federação.
    Finalizando informamos, ainda, que a pesquisa também não ouviu os monitores que trabalham no sistema de atendimento ao adolescente infrator, pois os recursos para este tipo de trabalho chegam via Secretaria Especial de Direitos Humanos.

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  3. opa! agradeço a resposta! e esperamos a pesquisa!

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